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Sindseg | Trânsito mata 5 pessoas por hora no Brasil e custa R$ 3 bilhões ao SUS

Sindicato das Seguradoras
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O trânsito mata cinco pessoas e manda para o hospital 20 pacientes a cada hora no Brasil. Ao todo mais de 1,6 milhão de pessoas ficaram feridas em dez anos ao custo de R$ 3 bilhões ao SUS (Sistema Único de Saúde) e 438 mil pessoas morreram no período.

Os dados serão apresentados hoje pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), que realiza em Brasília um evento nacional para tratar do problema. De acordo com o estudo, a imprudência é a principal razão para os desastres, que atingem principalmente os homens, 80% das vítimas, a maioria formada por jovens.

Em 60% dos casos, quem morre tem idade entre 15 e 39 anos, enquanto 8,2% têm de zero a 14 anos e 8,4% são maiores de 60 anos. “Esses acidentes não são obra do acaso. A maioria é provocada por imprudência passível de prevenção”, afirma o médico Antônio Meira, diretor da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) e membro do CFM.

Motos aumentam mortes no Norte e no Nordeste

Nas regiões Sul e Sudeste os óbitos caíram, respectivamente, 15% e 18% entre 2007 e 2016. Na região Norte, a mortalidade por acidentes subiu 30%, enquanto no Nordeste o crescimento foi de 28%. Na região Centro-Oeste, a alta foi de 7%.

Um número impressionante vem do Piauí: mortes saltaram de 670 para 1.047 entre 2007 e 2016, ou um aumento de 56%. A razão para esses aumentos pode ser a motocicleta.

“Provavelmente os números no Norte e Nordeste se devem ao aumento exponencial da moto. Ela substituiu o cavalo nessas regiões nos últimos anos”, diz Meira. “É um meio de transporte barato, fácil de ser financiado, mas é também mais vulnerável a acidentes graves, já que os pilotos são menos visíveis no trânsito, disputam espaço com veículos maiores e, sem proteção, sofrem lesões graves, sujeitas a internações.”

Acidentes lotam hospitais

Entre 2009 e 2018, as internações por acidente de trânsito cresceram 33% em todo o Brasil. Tocantins viu suas estatísticas explodirem: saiu de 60 internações, em 2009, para 1.348 no ano passado, 2.147% de aumento. É seguido por Pernambuco, com salto de 725% na última década. Apenas Maranhão (-40%), Rio Grande do Sul (-22%), Paraíba (-20%), Distrito Federal (-16%) e Rio de Janeiro (-2%) registraram queda nesse índice.

Meira lembra que “essas internações são mais onerosas para o Estado” porque estão relacionadas a “politraumas”, responsáveis por cirurgias complexas, como neurológicas, vasculares e ortopédicas. “Eles ficam mais tempo internados, precisam de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e, por isso, geram mais prejuízo financeiro.”

Prejuízo de R$ 3 bilhões ao SUS

As 20 internações por hora causadas por acidentes no trânsito custaram R$ 3 bilhões ao SUS em dez anos, R$ 290 milhões por ano, apenas para os cofres federais. “Não entra na conta o custo para os hospitais municipais e estaduais”, diz Meira.

A solução, diz, também é investir em alertas. “A cada 1 dólar gasto com prevenção, economiza-se 6 dólares”, calcula. “O Ministério da Saúde deveria participar de campanhas de prevenção. Isso diminuiria as internações e reduziria as pensões para segurados que recebem benefício pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por ficarem incapacitados para o trabalho.”

Ele sugere que parte dos R$ 3 bilhões economizados com prevenção deveria ser reinvestida “em fiscalização para diminuir a impunidade no trânsito”. “Como não será possível evitar todos os acidentes, outra sugestão é investir no atendimento pré-hospitalar, resgate e tratamento dos lesionados.”

Fonte: Uol

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