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Com todo o dinamismo do mercado, o setor de seguros está sempre se reinventando para atender às necessidades dos segurados. Dessa forma, para acompanhar essas mudanças, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia que rege o segmento, determina novas normativas para várias modalidades de produtos.
Como é usual, as seguradoras têm um prazo para se adequarem a elas.

E foi com o intuito de contribuir para o entendimento de uma das mais recentes alterações normativas que o SindSeg MG/GO/MT/DF promoveu na última quinta (6/10) um debate virtual para discutir a Circular Susep nº 667, publicada no dia 4 de julho, e, em vigor, desde o dia 1º de agosto. O documento estipula as regras e os critérios para operação das coberturas de riscos de seguros de pessoas, uma das modalidades que mais cresceram durante a pandemia.

O bate-papo foi mediado pela presidente da Comissão de Benefícios, Juliana Queiroz e pelo presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos e Fiscais, Landulfo Ferreira. Já os convidados foram Adilson Campoy, sócio fundador do escritório Pimentel e Associados Advocacia, e Renato Ribeiro, profissional que atua há 26 anos com seguros de vida.

O presidente do Sindicato, Marco Neves, destacou a importância do evento. “É fundamental esclarecer os pontos dessa nova normativa, já que ela traz impactos não só para a comercialização dos seguros de pessoas como também afeta outras modalidades do setor”.

A opinião foi compartilhada por Juliana. Ela defendeu a relevância de os profissionais entenderem as mudanças para que as seguradoras se adequem às alterações dentro do prazo. “A Susep deu um prazo de 240 dias a partir da data que a Circular entrou em vigor. Daí a importância de promover encontros como esse, especialmente num momento em ainda estamos digerindo essas informações”, disse.

Pontos positivos
Logo no início do debate, Landulfo recordou que a nova Circular foi resultado de pesquisas feitas pela Susep junto ao mercado e, na sequência, enalteceu os ganhos trazidos pelo documento. “Ele possibilitará que as seguradoras criem produtos mais flexíveis para suprir os desejos e a proteção dos consumidores. Isso sem deixar de lado a transparência, essencial para as seguradoras, os segurados e os corretores”.
Na sequência, foi a vez de Campoy comentar sobre os principais artigos da norma. Ele também destacou os benefícios da nova circular. “O mercado terá mais liberdade para idealizar e remodelar os produtos. Com isso quem ganha é o consumidor”, disse.

Por fim, Renato analisou que a Circular representa novas oportunidades para o segmento, uma vez que abre espaço para a idealização de produtos mais customizados. Ele ainda chamou atenção que o momento atual é favorável à comercialização dos seguros de vida. “Entre janeiro e junho desse ano, foram mais R$ 32 bilhões em prêmios nessa modalidade, o que representou um crescimento de 11% quando comparado ao ano passado. Porém, apesar dessa evolução, o seguro de pessoas ainda tem muito espaço para crescer no Brasil”, finalizou.

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