O presidente do SindSeg, Marco Neves, foi um dos participantes do debate virtual promovido na última quarta-feira (30/09) pelo Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG). O convidado do evento foi o presidente da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima.
Em sua exposição, João Alceu disse que a tendência do mercado é voltar à normalidade nos próximos meses. “A partir de outubro, é possível que os volumes de frequência de procedimentos, como consultas e exames, já voltem ao nível pré-pandemia”, acredita. Segundo ele, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostrou que, em agosto, os indicadores de sinistralidade já indicam tendências de voltar aos patamares de antes.
Na ocasião, o executivo também destacou que a telemedicina veio para ficar. “Evoluímos cinco anos em seis meses. A telemedicina foi a grande protagonista da pandemia. Acreditamos que haverá crescimento de novas modalidades de acesso e procedimentos de saúde pelo uso das tecnologias. É o caso de serviços baseados em plataformas digitais ou organizados sob o modelo de cartões de benefícios ou clubes de assinaturas”, avalia.
Questionado sobre a sustentabilidade e solidez do setor, João Alceu afirmou que mercado de saúde suplementar está “absolutamente saudável” para atravessar o período desafiador do pós-pandemia. “O grau de dificuldades dependerá da velocidade da recuperação econômica e dos estímulos que o governo brasileiro será capaz de gerar para manter a capacidade de consumo da população”.
Após a apresentação, o público foi convidado a participar do debate. “O momento foi muito oportuno para que discutíssemos os impactos da pandemia na saúde, tão fundamental neste momento de superação e incertezas que enfrentamos”, comentou o presidente do SindSeg MG/GO/MT/DF.