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Na foto: Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros (crédito Tulio Vidal)

O ano de 2020 foi marcante e mudou nossa realidade. E, nessa realidade, o mercado segurador demonstrou resiliência e profissionalismo acima das expectativas. Na Allianz, foi o ano da concretização da aquisição das operações da SulAmérica Auto e Massificados. “A efetivação da compra fez com que a Allianz dobrasse de tamanho no Brasil, colocando-se na segunda posição entre as seguradoras de automóveis e a terceira em seguros gerais”, afirma Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros.

Após a conclusão da transação, a Allianz iniciou a integração das operações, com unificação de áreas e produtos. “Executamos um plano robusto e bem estruturado com foco na estratégia de crescimento e reforçando a relevância no mercado brasileiro, tudo de maneira gradual”, diz Folch.

O presidente explica que, em um período de 100 dias, foi definida uma estrutura organizacional, houve a unificação da rede comercial e processos foram estabelecidos, tudo de maneira remota. A área Comercial passou a trabalhar com um account atendendo um parceiro de negócio.

O foco dessa mudança foi ter uma presença comercial adequada, tanto no modelo de atendimento quanto na cobertura geográfica. “Cada parceiro de negócio exige uma demanda, portanto é atendido de acordo com o seu perfil e particularidades. Os esforços dos accounts estão mais direcionados, resultando na melhora da qualidade do relacionamento”, diz Marco Neves, diretor regional de Minas Gerais e Centro-Oeste da Allianz Seguros.

A Allianz unificou produtos das duas seguradoras com soluções simples e digitais. Produtos e serviços que fazem a diferença, na visão do corretor e cliente, foram considerados neste processo, com mudanças e novidades já planejadas. “O objetivo da Allianz é levar aos corretores e parceiros de distribuição as condições mais atrativas do mercado e com as melhores propostas de valor”, explica Neves.

Regionalmente, com a unificação da área comercial, a Allianz passou a ter filiais nos grandes polos econômicos de Minas Gerais e Centro-Oeste, ampliando a proximidade com os canais de distribuição, de acordo com Neves.  “Passamos ainda a ser líderes nos ramos de Automóvel e Condomínio em determinadas regiões, por exemplo. Crescemos em produção na nossa região com todos os ramos adquiridos pela Allianz”, conclui o diretor regional.

Neves ainda cita a abrangência do portfólio de produtos da Allianz, que a regional passou a distribuir, em especial o seguro Rural, lembrando a força do Agronegócio para a região. “Este é um produto que já observamos crescimento em 2020 e esperamos ampliar ainda mais em 2021, se levarmos em consideração que apenas 14% da área de cultivo no país têm algum tipo de seguro. É uma grande oportunidade”.

Balanço em números

Mesmo antes da concretização da compra, a Allianz já apresentava crescimento de performance. A companhia fechou o primeiro semestre de 2020 com crescimento, enquanto o mercado apresentou queda, em carteiras como: Automóvel (alta de 12,5%), Residência (elevação de 47,1%) e Empresas PME (acréscimo de 2,4%), segundo dados da Susep.

Quando consideradas as empresas combinadas, as operações de Automóvel e Ramos Elementares atingiram, entre julho e agosto, R$ 1,2 bilhão em prêmio emitido líquido, de acordo com informações da Susep.

Os números são consequência de um trabalho consistente da seguradora e da resiliência do canal de distribuição. Os profissionais mostraram preparo para lidar com uma realidade completamente digital – ou seja, seguiram fazendo negócios e atendendo aos clientes, mesmo que virtualmente.

Possibilidades para 2021

Ao longo de 2021, a Allianz continuará firme no plano de integração, ainda mais próxima de seus parceiros e clientes, com foco no crescimento, na excelência do atendimento e na inovação de produtos e serviços. “Com vantagens competitivas, estaremos focados na continuidade dos negócios e esperamos seguir crescendo acima do mercado, principalmente em Automóvel e Massificados”, afirma Eduard Folch.

O presidente lembra que “o mercado segurador brasileiro passou a atuar em uma nova realidade diante da Covid-19, e as disrupções, sobretudo aquelas ligadas à digitalização, refletirão em 2021 e nos próximos anos”. Para ele, veremos adiante um setor mais eficiente, com ofertas simples para facilitar as vendas dos parceiros de negócios e o entendimento e a compra por parte dos clientes; e também uma indústria mais digitalizada na atuação do canal de distribuição, nos relacionamentos com parceiros de negócios e segurados, nos processos, produtos, serviços e nas experiências dos clientes com as seguradoras. “A digitalização fará com que os corretores otimizem o tempo em cotações e emissões de apólices e desempenhem papel de consultores para os consumidores”, afirma.

Em relação à economia no pós-pandemia, estudos do Grupo Allianz preveem uma recuperação em “V”, isto é, após a forte retração, registrada, sobretudo no segundo trimestre de 2020, o Brasil vai apresentar um crescimento acelerado, marcado pelo represamento do consumo dos últimos meses. Ao acompanhar o cenário, a companhia pondera que alguns produtos terão retomada de desempenho, e outros, um movimento de ascensão.

O seguro de Automóvel, por exemplo, será impactado pelo reaquecimento nas vendas de carros novos e pela preocupação das pessoas com a saúde na hora de circular, privilegiando o transporte individual. A adoção em massa do home office fez com que o Residencial ganhasse fôlego, incentivado pela proteção dos equipamentos. As privatizações e concessões devem voltar a serem debatidas, podendo indicar um crescimento no seguro de Grandes Riscos. O setor do agronegócio, por sua vez, mostrou-se sólido e recebeu alto investimento do governo, com subvenção recorde, o que impulsiona o crescimento das safras e, consequentemente, uma maior penetração do seguro Rural.

 

Seguro de A a Z: Acesse aqui o glossário com os principais termos do mercado.