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O seguro Rural brasileiro vem registrando resultados expressivos nos últimos anos, em especial pelo fato de estar atrelado a um setor que também tem se destacado, o agronegócio. O setor vem aumentando significativamente a produtividade e contribuiu para que o PIB brasileiro não diminuísse ainda mais, além da queda de 4,1% em 2020.

O crescimento do seguro Rural no País foi, segundo dados da Susep, em torno de 30%, em 2020, e muito por consequência do aumento de subvenção do Governo Federal, que, no ano passado, foi de R$ 1 bilhão, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). E as perspectivas de ajuda para o agricultor contratar seguro em 2021 são boas também. Acredito no aumento do subsídio ao prêmio, o que é importante para a contratação do seguro. Por parte das seguradoras, as subvenções devem ser abertas agora, em abril, coincidindo com o plantio da soja (safra verão). Em 2020, a Allianz, por exemplo, registrou na carteira de Cultivo cerca de 26% de crescimento, o melhor dos últimos cinco anos, também conforme informações da autarquia de seguros.

A área potencial de aplicação do seguro Rural é ampla. Ainda há muito espaço para se conquistar em Minas Gerais e Centro-Oeste, regiões do nosso Sindicato. As áreas seguradas no estado mineiro e em Goiás aumentaram muito, mais que dobraram.  Segundo dados do Atlas do Seguro Rural, do Mapa, Minas Gerais, que tinha apenas 258 mil hectares segurados dentro do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2019, passou a ter 700 mil hectares em 2020. Goiás quase que triplicou, passando de 787 mil hectares para 1,78 milhão hectares da área plantada segurada.

O corretor tem papel fundamental para ampliar o entendimento do produtor agrícola da variedade de opções do seguro Rural. Ainda se pensa neste tipo de seguro como proteção para a lavoura. Mas, o mercado oferece outras proteções, além de Cultivo. Dentro do seguro Rural há possibilidade de diversificação por meio de seguros de Propriedades, que agrega casas, depósitos, granjas e ordenadores, e Equipamentos Rurais, tais como tratores, colheitadeiras e pulverizadores, além dos Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais dos Trabalhadores Rurais. Quando exploradas tais oportunidades, incluímos o produtor rural em um ecossistema de proteção, fazendo com que ele se mantenha ativo na cadeia produtiva do agronegócio.

Com o objetivo de haver um trabalho mais assertivo na contratação do rol de proteções agrícolas, o número de corretores especializados nesse ramo vem crescendo.  O apoio de engenheiros agrônomos tem sido fundamental para que os nossos parceiros de negócios desenvolvam um trabalho bem minucioso e técnico e que garantam um melhor aproveitamento, tanto para o segurado como para as seguradoras. Para uma compreensão mais adequada de como esse suporte é tido como um diferencial, cito um exemplo: a safrinha de milho deve ser plantada até determinada data, conforme cronograma do Ministério da Agricultura. Após tal período, a probabilidade das sementes ou parte delas não germinarem é enorme, podendo ocasionar uma importante quebra da safra / colheita. Em caso de sinistro, a indenização não é devida. Daí, a importância da especialização neste tipo de seguro e até mesmo da consultoria de um engenheiro agrônomo para oferecer orientações técnicas para o corretor.

E, por fim, além dos fatores citados, para o seguro Rural avançar plenamente, é preciso que os produtores agrícolas continuem se conscientizando de várias situações ou bens em que é necessária a cobertura de seguros, como a de acidentes para o operador de máquinas, e que os altos níveis de subsídios sejam mantidos. A cadeia produtiva do agronegócio, desde o produtor, passando pela indústria transformadora, é imensa e temos capacidade, ferramentas e situações favoráveis para alavancar ainda mais esse segmento de negócio.

Na foto, Marco Neves, diretor Comercial Regional MG e Centro-Oeste da Allianz.

Seguro de A a Z: Acesse aqui o glossário com os principais termos do mercado.