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A cada dia, aumenta a pressão sobre as empresas de todos os setores para que adotem uma agenda comprometida com a sustentabilidade, hoje resumida na sigla ESG (do inglês, meio ambiente, social e governança). Apesar disso, a preocupação dos empresários em buscar a proteção de uma apólice para riscos ambientais, segmento no qual a Chubb é líder há sete anos consecutivos, ainda está longe do ideal no Brasil.

Mesmo tendo quase dobrado de tamanho nos últimos cinco anos, ainda estamos distantes da realidade vivida em países onde a consciência dos riscos atrelados à questão ambiental está consolidada. Para ter uma ideia mais clara, basta comparar nosso mercado com o que acontece nos Estados Unidos. Enquanto o ramo de seguro de riscos ambientais arrecadou pouco mais de US$ 20 milhões ao longo de 2021 no país, as empresas atuantes no mercado norte-americano investiram mais de US$ 2 bilhões na contratação desse tipo de apólice.

Ainda que o PIB dos Estados Unidos seja 12 vezes maior que o brasileiro, a relação entre o valor investido em seguro de riscos ambientais lá e aqui é de cem para um. Algumas mudanças estruturais, no entanto, dão sinais de que esse cenário deve mudar. A questão da sustentabilidade ganha novos contornos na medida em que atores importantes se posicionam a favor da adoção de medidas social e ambientalmente responsáveis.

Ponto de inflexão

Uma prova de que a transformação não é apenas retórica, foi a carta publicada recentemente pelo CEO da maior gestora de recursos do mundo, a BlackRock, com US$ 7 trilhões de ativos sob gestão. No documento, o executivo anunciou que a sustentabilidade está no centro de sua política de investimentos e isso por um motivo bastante objetivo: empresas social e ambientalmente responsáveis historicamente entregam mais valor a seus acionistas e investidores.

Entre os motivos desse desempenho podem ser citadas a redução da concretização de riscos atrelados a questionamentos na Justiça, maior engajamento de seus profissionais ao propósito da empresa e o compromisso com a eficiência e redução de desperdícios. Portanto, além de mais eficiente, a chancela de empresa comprometida com a agenda ESG significa ter maior acesso a recursos de investidores institucionais. Isso faz com que a batalha para ingresso em índices de sustentabilidade, como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da B3, a bolsa de valores brasileira, torne-se ainda mais acirrada.

A partir de janeiro deste ano, modificações nas regras para definição das empresas que compõem o índice entraram em vigor e o que se viu foi um aumento de até 70% no número de empresas candidatas. Nesse processo de seleção, a contratação de uma apólice de riscos ambientais é um dos indicadores que garantem pontuação às empresas. A iniciativa representa apenas 2% da nota total, mas com o acirramento da disputa, essa parcela passa a ser significativa. Esse é mais um argumento a ser usado pelos corretores na venda do produto, cujas proteções estão alinhadas com as exigências desses novo tempos.

Fonte texto e foto: Chubb

Seguro de A a Z: Acesse aqui o glossário com os principais termos do mercado.