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Na foto: Wesley Andrade, Gerente da Sucursal da Porto Seguro em Minas Gerais

Diante da digitalização e pela nova percepção de riscos impostas à economia pela pandemia, o mercado de seguros está se movimentando em busca de inovação. O quadro é oportuno para o lançamento do Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros (IISR), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com outras entidades.

A Cultura de seguros no Brasil ainda tem muito a crescer. A participação da indústria de seguros sobre o PIB, de 6,7%, ainda é baixa. Em um dos segmentos mais desenvolvidos, o de automóvel, por exemplo, estatísticas apontam que menos de 30% da frota brasileira está segurada.

Novas modalidades estreiam na pandemia

Diante do mesmo susto e necessidade de inovar experimentado por outros setores ao longo da pandemia, o mercado de seguros também segue apresentando novas propostas para os clientes. Um dos modelos de negócios que vem ganhando força é o seguro em formato de assinatura, em que o cliente paga mensalidades que podem ser suspensas por determinados períodos.

A Porto Seguro lançou nos mercados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o Bllu. O novo seguro auto permite ser contratado de uma forma 100% digital pelo cliente, mas ainda assim a assinatura estará atrelada ao corretor de seguros, que também comercializará o produto. O Bllu também conta com um pagamento mês a mês em valor acessível e pode ser pago por meio de cartão de crédito recorrente, sem o comprometimento do limite. O produto atende veículos de passeios nacionais e de utilização particular, com até 25 anos de uso e de até R$ 50 mil

De acordo com o diretor-executivo da Azul Seguros – empresa do Grupo Porto Seguro -, Gilmar Pires, o Bllu vinha sendo pensado há dois anos. “Não é um produto da pandemia mas foi, certamente, acelerado por ela. Mais de 70% dos veículos que rodam no Brasil não têm seguro, mas uma grande parte deles é segurável. O carro é uma coisa que o brasileiro gosta, demonstra uma ascensão social e não é um bem barato. Vale a pena protegê-lo. A pandemia acelerou a questão digital. Todo mundo aprendeu a usar os meios digitais. O Bllu é uma compra digital, simples, fácil, por meio do site, que exige poucas informações, facilitando a vida do consumidor que continua tendo o corretor à disposição para qualquer informação a mais”, explica Pires.

Gerente da Sucursal da Porto Seguro em Minas Gerais, Wesley Andrade conta que o Bllu aplicado como piloto em BH e que agora o produto é estendido para todo o estado mineiro. “O Bllu é uma aposta direcionada às novas exigências de demanda dos consumidores. Como propósito de atender este cenário, apostamos em oferecer uma experiência diferenciada de conveniência, facilidade, segurança, e o melhor: um padrão de atendimento com total comodidade, valor acessível e sem necessidade de fidelidade. É importante salientar que o Bllu chega ao mercado com um formato de assinatura que dá flexibilidade ao cliente em contratar o seguro pelo tempo que for necessário”, detalha o executivo.

Wesley ainda explica que o Bllu conta com coberturas contra colisão, roubo e furto, incêndio e alagamento (com valor predeterminado no bilhete de seguro, em que o cliente sabe o quanto receberá em caso de sinistro), danos corporais e materiais a terceiros de R$ 20 mil e a cobertura para vidros, que é opcional. Além disso, tem assistência 24h para o carro, com serviço de guincho para até 400 quilômetros, chaveiro e troca de pneu.

Gilmar acrescenta que, apesar da crise econômica, a companhia aposta no aumento da percepção de riscos por parte dos consumidores para garantir as vendas. Os números atuais da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) estão a seu favor. Dados da Conjuntura CNSeg nº 41, mostram que a arrecadação do Setor de Seguros no primeiro bimestre deste ano cresceu 4,5%, contra o mesmo período de 2020, quando não havia pandemia. A arrecadação do mês de fevereiro de 2021 foi de R$ 22 bilhões.

“O Bllu é pra quem não tem seguro. Não é para tirar de uma outra seguradora, não tem bonificação. Ele oferece todas as coberturas tradicionais. A venda é mais difícil, mas a percepção de proteção do bem aumentou durante a pandemia. Isso faz parte de um trabalho gradativo educacional que o setor realiza. Nem todas as perguntas surgidas ao longo da pandemia estão respondidas. A assinatura parece um modelo que vai ficar. Apostamos na fidelidade baseada na satisfação do cliente, não na força do contrato ou penalidade”, completa o diretor-executivo da Azul Seguros.

Seguro de A a Z: Acesse aqui o glossário com os principais termos do mercado.