A tecnologia faz parte do nosso cotidiano. E, após a pandemia, ela ganhou ainda mais força. Porém, apesar de suas inúmeras aplicações, ela ainda pode ser melhor explorada no ambiente corporativo. Essa foi a mensagem de Emir Zanatto, CEO na TEx, insurtech da área de seguros, convidado de bate-papo “Transformação digital do corretor de seguros”, promovido ontem (22/11) pela Comissão SindLab na sede do SindSeg MG/GO/MT/DF.
Especialmente no setor de seguros, os recursos tecnológicos podem alavancar os resultados dos negócios. Isso acontece, uma vez que, decisões mais assertivas geram mais lucros às companhias. E, nessa busca, as tecnologias são aliadas dos gestores. “Por meio delas, eles avaliam cenários, baseados em dados. Melhor ainda quando conseguem aliar essas informações à experiência e à bagagem profissional”, informou Emir.
Já para a presidente do SindSeg MG/GO/MT/DF, Andreia Padovani, a tecnologia pode contribuir para o fortalecimento da cultura do seguro. “Precisamos sensibilizar a sociedade sobre a importância dos seguros. O uso da gameficação, por exemplo, pode ajudar nessa missão”, ponderou.
Rumos da transformação digital
Mas, para que essa transformação digital aconteça, há um árduo trabalho. “Ela significa muito mais do que a implantação da tecnologia em si, já que vários fatores devem ser levados em conta nesse processo”, destacou Igor Passos, presidente do SindLab.
Para Emir, o primeiro passo para mudar é envolver as pessoas. “Elas devem fazer parte dos processos, os quais devem ser claros e compreendidos por todos. Afinal, a transformação digital afeta o nosso ambiente de trabalho”. Como toda mudança, é natural que erros aconteçam. “Eles são valiosos nesse processo e não podem ser omitidos. Afinal, não existe uma receita de bolo”, complementou o convidado.
Inteligência Artificial: inimiga?
Um dos mitos derrubados por Emir é o de que a Inteligência Artificial (IA) pode ocupar o espaço das pessoas. “Ela facilita a rotina corporativa. Ao diminuir o trabalho ‘robótico’, teremos mais tempo para potencializar as atividades que apenas nós, humanos, estamos aptos a fazer”, afirmou.
Na prática
Em sua apresentação, Emir elencou alguns exemplos de tecnologias que agregam ao setor de seguros. Veja algumas delas:
- Metaverso: por meio de uma representação virtual, as seguradoras podem identificar vulnerabilidades e riscos, precificando os seguros de maneira mais assertiva.
- Inteligência Artificial (IA): algoritmos permitem a análise de grandes volumes de dados, identificando padrões suspeitos. Isso ajuda as seguradoras a coibir atividades fraudulentas. Além disso, o atendimento aos clientes pode ser agilizado e potencializado por meio de assistentes virtuais geradas por IA.
- Plataformas on-line de cotação: possibilita que os segurados comparem diferentes cotações, facilitando a escolha da companhia que melhor atende às suas necessidades.
- Wearables e dispositivos Internet das coisas (IoT): fornecem dados sobre a saúde dos segurados, ajudando, por exemplo, a precificar seguros de vida.
- Realidade Virtual: propicia treinamentos e capacitações em um ambiente virtual e imersivo para os corretores, preparando-os para o melhor atendimento aos segurados.
- Blockchain: automatiza a contratação dos seguros, bem como registra e rastreia, em tempo real, informações sobre sinistros.
Quer saber mais detalhes? Confira a apresentação do Emir aqui. Perdeu a transmissão? Assista ao conteúdo aqui.
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