Sempre zelosos com sua saúde física e mental, Ernesto e Susana apostaram na telemedicina para garantir o bem-estar durante a pandemia. O casal faz parte da mais recente estatística que revela que os pacientes com idade entre 25 e 45 anos são os que mais recorrem aos atendimentos remotos. Seguradoras acreditam na continuidade desta modalidade pós-pandemia e vislumbram modelo híbrido que aliam consultas presenciais e virtuais.
Durante a pandemia, a tecnologia tem ganhado ainda mais força no nosso cotidiano. Afinal, ela tem encurtado as distâncias e nos aproximado, apesar do isolamento social imposto pela Covid-19. Mais que viabilizar encontros virtuais com amigos e familiares e videoconferências entre colegas de trabalho, ela tem sido uma aliada para a área de saúde. Prova disso é o aumento expressivo do número de teleconsultas, ou seja, atendimentos médicos realizados à distância.
A modalidade foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em abril de 2020 em caráter excepcional e a expectativa é de que seja regularizada de forma definitiva pós-pandemia. Atualmente, a clínica geral é a especialidade mais buscada. Mas a demanda por psiquiatras e psicólogos também tem sido significativa, comprovando os impactos da pandemia também em nossa saúde mental.
Recentemente, pesquisa idealizada pelo Google revelou que, em comparação com 2019, as procuras por brasileiros por termos como transtornos mentais e ansiedade registraram, em 2020, aumentos de 98% e 33% respectivamente. Susana, esposa de Ernesto, foi uma das que recorreram à ajuda terapêutica para lidar com o estresse e a ansiedade potencializados pela pandemia.
Mas os cuidados não se restringiram apenas à saúde mental. Apesar de jovens, Ernesto e Susana são muito zelosos e estão sempre com seus exames em dia. Tanto é que, logo que a pandemia foi anunciada, em março de 2020, Ernesto recorreu ao corretor responsável pelo plano de saúde para entender como as consultas seriam viabilizadas.
Como era de se esperar, o mercado de seguros mostrou-se muito antenado e preparado para atender às necessidades dos clientes neste período atípico. “Além de adotarem processos digitais para agilizar a rotina, as seguradoras também capacitaram seus profissionais para manter a qualidade dos serviços prestados aos segurados”, disse o corretor para Ernesto.
Veio para ficar
Depois de mais de um ano do início da pandemia, o casal está acostumado às comodidades das teleconsultas. Além do acompanhamento terapêutico de Susana, clínica geral, nutrição e fisioterapia foram especialidades buscadas pelo casal nos últimos meses, comprovando que os teleatendimentos vieram para ficar e têm sido reconhecidos pelas mais diferentes classes de profissionais da saúde.
E caso permaneçam pós-pandemia, como é de se esperar, o desafio das operadoras de saúde é prover ainda mais segurança aos médicos e pacientes na utilização destas tecnologias. Foi o que o corretor adiantou a Ernesto durante um de seus últimos bate-papos. “Há companhias que têm investido em wearables, dispositivos usados por pacientes e que dão mais assertividade à tomada de decisão dos médicos, e em inteligência artificial para fazer a triagem e o direcionamento dos pacientes”, disse.